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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
03/12/2014 |
Data da última atualização: |
03/12/2014 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
PINHEIRO, S. L. G.; SCHMIDT, W. |
Título: |
O enfoque sistêmico e a sustentabilidade da agricultura familiar: Uma oportunidade de mudar o foco de objetos/sistemas físicos de produção para os sujeitos/complexos sistemas vivos e as relações entre o ser humano e o ambiente |
Ano de publicação: |
2001 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO, 4.., 2001, Belém, PA. Anais... Belém, PA: Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção - SBSP, 2001. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O enfoque sistêmico tem sido aplicado na agricultura em resposta às crescentes críticas e falhas de projetos reducionistas e disciplinares de desenvolvimento rural direcionados aos pequenos agricultores familiares. A idéia geral da abordagem sistêmica é mudar o foco de análise dos produtos, atividades e aspectos específicos de sistemas (componentes e disciplinas isoladas), para enfocar a análise em sistemas mais amplos (a propriedade rural como um todo, uma microbacia ou região), enfatizando a participação (principalmente dos agricultores) e o exercício da multidisciplinaridade. Existem diferentes interpretações para a abordagem holística. Na agricultura, em geral tem prevalecido o enfoque ?hard-systems?, que envolve sobretudo o controle de objetos e sistemas físicos de produção (daí o adjetivo ?hard? ou ?duro?) visando ?otimizar saídas? (ex. produção). Esta percepção sistêmica privilegia a ?visão de controle? e a concepção teórica que visualiza desenvolvimento como fruto de uma intervenção planejada de fora para dentro e centrada na adoção de tecnologias, objetivando resultados pré-determinados (ex. maior produtividade e retorno econômico). Entretanto, apesar de ter proporcionado algumas evoluções, na maioria dos casos os resultados das experiências sistêmicas ?hard? têm feito pouca diferença. A emergência do conceito de sustentabilidade oferece uma oportunidade de mudança do enfoque sistêmico tradicional ou ?hard? para a abordagem ?soft-systems?, que significa sistemas ?macios? ou ?flexíveis?. Este artigo analisa a perspectiva e as conseqüências desta mudança em ações de desenvolvimento rural. Na percepção ?soft?, o foco de análise muda, da visão de controle sobre objetos e sistemas físicos de produção, para os sujeitos (pessoas) e as relações que caracterizam os complexos sistemas vivos, e para as relações entre os seres humanos e o ambiente. Ênfase é dada para a participação e inclusão de todos os atores sociais, para um maior equilíbrio entre as dimensões econômica, social, ambiental e política da sustentabilidade, para uma visão de rede, integrando cadeias produtivas em uma proposta de desenvolvimento local/regional, e para ações convergentes, parceria e organização. Esta alternativa está fazendo diferença em diversas experiências sistêmicas, como por exemplo no projeto da Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral de Santa Catarina (Agreco), facilitando a construção, a organização, a gestão, a melhoria e a sustentabilidade dos sistemas agrícolas familiares. MenosO enfoque sistêmico tem sido aplicado na agricultura em resposta às crescentes críticas e falhas de projetos reducionistas e disciplinares de desenvolvimento rural direcionados aos pequenos agricultores familiares. A idéia geral da abordagem sistêmica é mudar o foco de análise dos produtos, atividades e aspectos específicos de sistemas (componentes e disciplinas isoladas), para enfocar a análise em sistemas mais amplos (a propriedade rural como um todo, uma microbacia ou região), enfatizando a participação (principalmente dos agricultores) e o exercício da multidisciplinaridade. Existem diferentes interpretações para a abordagem holística. Na agricultura, em geral tem prevalecido o enfoque ?hard-systems?, que envolve sobretudo o controle de objetos e sistemas físicos de produção (daí o adjetivo ?hard? ou ?duro?) visando ?otimizar saídas? (ex. produção). Esta percepção sistêmica privilegia a ?visão de controle? e a concepção teórica que visualiza desenvolvimento como fruto de uma intervenção planejada de fora para dentro e centrada na adoção de tecnologias, objetivando resultados pré-determinados (ex. maior produtividade e retorno econômico). Entretanto, apesar de ter proporcionado algumas evoluções, na maioria dos casos os resultados das experiências sistêmicas ?hard? têm feito pouca diferença. A emergência do conceito de sustentabilidade oferece uma oportunidade de mudança do enfoque sistêmico tradicional ou ?hard? para a abordagem ?soft-systems?, que significa sistemas ?ma... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura Familiar; Agroecologia; Sistemas; Soft-systems; Sustentabilidade. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 03455naa a2200193 a 4500 001 1122464 005 2014-12-03 008 2001 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aPINHEIRO, S. L. G. 245 $aO enfoque sistêmico e a sustentabilidade da agricultura familiar$bUma oportunidade de mudar o foco de objetos/sistemas físicos de produção para os sujeitos/complexos sistemas vivos e as relações entre o ser humano e o ambiente$h[electronic resource] 260 $c2001 520 $aO enfoque sistêmico tem sido aplicado na agricultura em resposta às crescentes críticas e falhas de projetos reducionistas e disciplinares de desenvolvimento rural direcionados aos pequenos agricultores familiares. A idéia geral da abordagem sistêmica é mudar o foco de análise dos produtos, atividades e aspectos específicos de sistemas (componentes e disciplinas isoladas), para enfocar a análise em sistemas mais amplos (a propriedade rural como um todo, uma microbacia ou região), enfatizando a participação (principalmente dos agricultores) e o exercício da multidisciplinaridade. Existem diferentes interpretações para a abordagem holística. Na agricultura, em geral tem prevalecido o enfoque ?hard-systems?, que envolve sobretudo o controle de objetos e sistemas físicos de produção (daí o adjetivo ?hard? ou ?duro?) visando ?otimizar saídas? (ex. produção). Esta percepção sistêmica privilegia a ?visão de controle? e a concepção teórica que visualiza desenvolvimento como fruto de uma intervenção planejada de fora para dentro e centrada na adoção de tecnologias, objetivando resultados pré-determinados (ex. maior produtividade e retorno econômico). Entretanto, apesar de ter proporcionado algumas evoluções, na maioria dos casos os resultados das experiências sistêmicas ?hard? têm feito pouca diferença. A emergência do conceito de sustentabilidade oferece uma oportunidade de mudança do enfoque sistêmico tradicional ou ?hard? para a abordagem ?soft-systems?, que significa sistemas ?macios? ou ?flexíveis?. Este artigo analisa a perspectiva e as conseqüências desta mudança em ações de desenvolvimento rural. Na percepção ?soft?, o foco de análise muda, da visão de controle sobre objetos e sistemas físicos de produção, para os sujeitos (pessoas) e as relações que caracterizam os complexos sistemas vivos, e para as relações entre os seres humanos e o ambiente. Ênfase é dada para a participação e inclusão de todos os atores sociais, para um maior equilíbrio entre as dimensões econômica, social, ambiental e política da sustentabilidade, para uma visão de rede, integrando cadeias produtivas em uma proposta de desenvolvimento local/regional, e para ações convergentes, parceria e organização. Esta alternativa está fazendo diferença em diversas experiências sistêmicas, como por exemplo no projeto da Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral de Santa Catarina (Agreco), facilitando a construção, a organização, a gestão, a melhoria e a sustentabilidade dos sistemas agrícolas familiares. 653 $aAgricultura Familiar 653 $aAgroecologia 653 $aSistemas 653 $aSoft-systems 653 $aSustentabilidade 700 1 $aSCHMIDT, W. 773 $tIn: ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO, 4.., 2001, Belém, PA. Anais... Belém, PA: Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção - SBSP, 2001.
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